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A sustentabilidade e a humanidade como um vírus.

Renato Melo 29 setembro, 2016
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A sustentabilidade e a humanidade como um vírus.

Em certa ocasião, durante meu mestrado na Universidade Politécnica da Catalunha, apresentei uma ideia que não foi bem aceita pelos professores, naquele momento.

Não fiquei decepcionado, pois a ideia era realmente incômoda. Comparava nós, a humanidade, (com todo o seu intelecto, raciocínio, cultura, espiritualidade, etc.) com vírus e bactérias. Após anos, nove para ser mais exato, resolvi sintetizar o raciocínio neste breve post.

De início, gostaria de pedir aos leitores para não se sentirem ofendidos, se é que posso me atrever a pedir isso. De qualquer forma, segue o raciocínio:

“E se, guardadas as devidas proporções e particularidades, à partir de um enfoque similar à teoria dos fractais, nós formos sim, organismos vivos extremamente análogos às bactérias e os vírus?”

Seguramente somos diferentes em nossas estruturas físicas e biológicas, mas, na essência, somos tão diferentes quanto aos nossos objetivos? Trabalhamos diariamente para garantir a nossa subsistência. Nos reproduzimos para garantir a continuidade da espécie.

Em uma escala microscópica, conseguem imaginar a guerra que enfrenta um vírus ou bactéria dentro de um ambiente extremamente hostil e combativo como o corpo humano? Seriam seus objetivos comuns aos nossos? Sobreviver e dar continuidade à vida? Seria o planeta terra o nosso mundo e o nosso corpo o mundo deles? Seria a galáxia o mundo do planeta terra? Seria o planeta terra um átomo, ou partícula, de outro ser vivo de dimensões infinitamente maior que nossa compreensão?

Seguramente, não teremos a resposta.

Certa vez, ao analisar o antes e o depois através da fotografia aérea de determinada região, foi possível visualizar o impacto da ocupação humana. O que vi era uma espécie de anti-natureza. Tal qual um fruto atacado por cancro (uma patologia dos tecidos vegetais), a região verde, arborizada e aquele ecossistema natural em equilíbrio haviam dado lugar à uma textura cinza, dura e que repulsava o verde.

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  1. Fruto com cancro cítrico, patologia que ataca a pele do fruto 2. Simulação de um fruto são.

A cidade contemporânea, quando vista de cima, é composta por concreto e asfalto, em sua maioria. O verde, em escassez não é suficiente para filtrar o ar, gerar sombra e inibiro aumento da temperatura nas áreas urbanas.

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  1. Vista aérea da região da cidade de São Paulo. Incrustação urbana. Intervenção do homem, visível a partir do espaço. 2. Simulação de como seria o local sem a urbanização atual, ou com uma urbanização que se integrasse plenamente com o meio ambiente nativo.

Essas montagens sugerem uma reflexão sobre como a humanidade se apropria dos espaços naturais, transformando-os em cidade. Seria essa forma a única possível? Quão sustentável é a nossa forma de apropriação atual? Qual será o futuro das cidades?

Uma possível conclusão é de que o atual sistema é falido, fadado ao insucesso e insustentável. Há de ser modificado. Está sendo modificado.

Há caos no transito, congestionamentos quilométricos, mobilidade urbana comprometida, qualidade tóxica do ar urbano, patologias respiratórias, gargalos no saneamento básico e tratamento de esgoto, além da elevação de temperatura nos centros urbanos em torno de 4 graus com relação às áreas rurais limítrofes.

Por outro lado, cabe outra linha de raciocínio: o crescimento populacional é desejável até que ponto? Qual população o nosso planeta comporta?

Atualmente alguns países já convivem com uma taxa de natalidade negativa. Qual o impacto desta tendência na sustentabilidade de nossas cidades? Além da insustentabilidade de um sistema previdenciário mal planejado, quais as outras consequências? A falta de recursos naturais, por exemplo a água potável, estaria ligada à quantidade de seres humanos habitando o planeta?

As respostas não são fáceis. É necessário um profundo estudo urbanístico, sociológico e ambiental para começarmos a respondermos as questões mais básicas. Fato é que, é nítida a inviabilidade do sistema vigente. A sociedade e as cidades não podem continuar crescendo no modelo atual.

Em uma definição sintetizada, a sustentabilidade se resume em: a possibilidade de uma civilização seguir habitando determinado local sem que os recursos e condições necessárias para a vida sejam extintos em um determinado prazo.

Convidamos você a compartilhar conosco sua visão sobre o urbanismo de próxima geração.

Abraços,

Renato Melo.

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Renato Melo

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