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METODOLOGIA PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS INDUSTRIAIS

Renato Melo 8 agosto, 2016
METODOLOGIA PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS Análise de Viabilidade (FEL 1) Objetivo: Planejamento do Negócio Objetivo, ou seja, validar a oportunidade comercial e selecionar as alternativas que serão analisadas na fase seguinte. É a fase de definição do negócio, onde é validado o alinhamento estratégico e a análise de mercado. A engenharia associada é baseada em índices de projetos similares. Nessa etapa é feita a definição do escopo e os objetivos do empreendimento e há uma estimativa inicial do montante de investimentos, prevendo uma faixa de variação do custo entre -25% e +40%. Além disso, há a análise da viabilidade do negócio, através do cálculo dos principais indicadores de viabilidade: o cálculo da TIR (Taxa Interna de Retorno), VPL (Valor Presente Líquido), VPI (Valor Presente do Investimento) e Payback Descontado. Entregáveis: declaração dos objetivos do projeto para o negócio, definição do time núcleo, alinhamento estratégico, previsões de mercado, declaração de escopo inicial, estudo de alternativas, estudos competitivos, estimativas iniciais de custos. Projeto Conceitual (FEL 2) Objetivo: Estudar as opções identificadas e direcionar o projeto a uma opção, refinar premissas, atualizar os dados econômicos e começar a definição do projeto. É a fase da seleção da opção, na qual é decidido conceitualmente o escopo do projeto. O foco principal desta etapa é de desenvolvimento da engenharia conceitual de todas as opções listadas na fase de viabilidades, de modo a comparar as opções e definir, através do resultado da avaliação econômico-financeiro de cada opção, qual será encaminhada à fase seguinte. Nessa etapa são feitas análises das soluções tecnológicas e construtivas associadas ao empreendimento, terminando com a seleção de uma dessas soluções e com as definições básicas das instalações, incluindo as edificações, prevendo uma variação nos custos entre -15% e +25%, além da seleção das VIP´s (Value Improving Practices) a serem utilizadas no desenvolvimento da engenharia básica do projeto. O retorno financeiro é um parâmetro decisivo para que o projeto siga para a terceira etapa: caso não seja apresentado retorno acima da taxa mínima de atratividade, ou seja, apresente VPL menor que zero, o projeto é cancelado. Além dessa análise, é feita uma estimativa do dispêndio de capital (CAPEX) necessário para implantação do projeto, compensando o baixo conhecimento com imprecisão em contingência. Entregáveis: planejamento das instalações, análise de saúde, segurança, ambiental e riscos preliminares, análise econômica e financeira detalhada, execução de cronograma, localização e layout do empreendimento, estimativa de orçamento, engenharia conceitual, declaração de escopo preliminar. Projeto Básico (FEL 3) Objetivo: Dar informações necessárias para o desenvolvimento da engenharia detalhada, o plano de execução e a estimativa de custo detalhados para a alternativa selecionada na fase anterior. Nesta etapa, a Engenharia Básica da opção selecionada no estágio conceitual é desenvolvida e o CAPEX do projeto apresenta maior precisão. É a fase ideal para aprovação em Diretoria Executiva, uma vez que a probabilidade de mudanças de escopo é muito menor. Nessa fase, a solução de engenharia selecionada, no básico, começa a ser detalhada e mais VIP´s são consideradas no desenvolvimento dos Projetos Básicos. Dessa forma é possível obter uma variação nos custos entre –10% e +10%, além da consolidação do principias indicadores de viabilidade do negócio. Entregáveis: especificações do equipamento, plano de compras, análise de saúde, segurança, ambiental e riscos finalizado, plano de execução, escopo do trabalho detalhado, análise do cronograma, engenharia básica, declaração de escopo finalizada. Projeto Detalhado (Executivo): Objetivo: Dar informações necessárias para o detalhamento do projeto, o plano de execução e a estimativa de custo detalhados para a alternativa selecionada na fase anterior. O foco já passa a ser a construção, ou seja, a preparação do projeto para sua aprovação corporativa e futura implantação. Nesta etapa, a Engenharia Básica selecionada é desenvolvida, possui o foco nas montagens e o CAPEX do projeto apresenta maior precisão. Não é mais a fase ideal para alterações, uma vez que a probabilidade de mudanças de escopo possui um impacto muito grande nos custos e nos prazos finais do projeto. Nessa fase, as soluções de engenharia selecionadas, no básico, começam a ser detalhadas e são criados documentos específicos para cada uma das disciplinas envolvidas no projeto. Dessa forma é possível obter uma variação nos custos entre –10% e +10%, além da consolidação do principias indicadores de viabilidade do negócio. Entregáveis: especificações finais de equipamentos, plano de compras, análise de saúde, segurança, ambiental e riscos finalizado, plano de execução, escopo do trabalho detalhado, análise do cronograma, engenharia detalhada e toda sua documentação para montagem, declaração de escopo finalizada. TIPOS DE PROJETOS EM FUNÇÃO DO TIPO DA INSTALAÇÃO Projeto Brownfield: O termo brownfield é utilizado na construção para referenciar terrenos que previamente ocupados por estruturas permanentes. Projetos brownfield são, portanto, empreendimentos executados sobre terrenos com estruturas existentes, devendo estas ser demolidas ou renovadas. Atualmente o termo brownfield é utilizado em diversas indústrias, incluindo o de desenvolvimento de software, para retratar que o projeto a ser desenvolvido ou atualizado se baseará em um já existente. Projeto Greenfield: O termo greenfield tem o significado oposto. Também com origem na construção, projetos greenfield se referem à terremos nunca antes utilizados, onde não há necessidade de demolir ou reconstruir partes de estruturas. Da mesma forma que o termo brownfield, greenfield também é utilizado atualmente no desenvolvimento de software, significando o desenvolvimento onde não há necessidade da consideração de trabalhos anteriores. Projeto de Capital: Outra classificação existente são os projetos de capital, que são aqueles de investimento a longo-prazo que requerem relativas grandes somas de capital para adquirir, desenvolver, melhorar e/ou manter um ativo de capital como, por exemplo, construções, rodovias, diques, estádios, etc. Neste tipo de projeto é importante considerar o enorme volume da documentação a ser produzida, bem como o controle do fluxo das informações entre todos os interessados. Deve-se, portanto, consideram com cautela os requisitos relacionados ao armazenamento e fluxo da ferramenta a ser utilizada. Ao se especificar uma ferramenta para o gerenciamento técnico da documentação produzida em projetos, é importante se considerar as diferenças entre greenfield e brownfield. Quando tratamos de projetos brownfield, por exemplo, deve-se levar em consideração a época em que a documentação foi produzida. A existência de documentação legada em papel faz com que, por exemplo, o processo envolvido no gerenciamento eletrônico da documentação de projetos brownfield e greenfield sejam diferentes. Um exemplo clássico de requisito essencial em ferramentas EDMS é o gerenciamento de documentos híbridos, uma combinação de documentos raster com documentos vetorizados. Neste caso, modificações sobre as plantas originais em papel são feitas utilizando ferramentas CAD sobre esses documentos escaneados, originando o novo documento. Em projetos greenfield, por exemplo, os desenhos podem ser elaborados e revisados diretamente utilizando ferramentas CAD, eliminando a necessidade da utilização de ferramentas CAD.

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METODOLOGIA PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS Análise de Viabilidade (FEL 1) Objetivo: Planejamento do Negócio Objetivo, ou seja, validar a oportunidade comercial e selecionar as alternativas que serão analisadas na fase seguinte. É a fase de definição do negócio, onde é validado o alinhamento estratégico e a análise de mercado. A engenharia associada é baseada em índices de projetos similares. Nessa etapa é feita a definição do escopo e os objetivos do empreendimento e há uma estimativa inicial do montante de investimentos, prevendo uma faixa de variação do custo entre -25% e +40%. Além disso, há a análise da viabilidade do negócio, através do cálculo dos principais indicadores de viabilidade: o cálculo da TIR (Taxa Interna de Retorno), VPL (Valor Presente Líquido), VPI (Valor Presente do Investimento) e Payback Descontado. Entregáveis: declaração dos objetivos do projeto para o negócio, definição do time núcleo, alinhamento estratégico, previsões de mercado, declaração de escopo inicial, estudo de alternativas, estudos competitivos, estimativas iniciais de custos. Projeto Conceitual (FEL 2) Objetivo: Estudar as opções identificadas e direcionar o projeto a uma opção, refinar premissas, atualizar os dados econômicos e começar a definição do projeto. É a fase da seleção da opção, na qual é decidido conceitualmente o escopo do projeto. O foco principal desta etapa é de desenvolvimento da engenharia conceitual de todas as opções listadas na fase de viabilidades, de modo a comparar as opções e definir, através do resultado da avaliação econômico-financeiro de cada opção, qual será encaminhada à fase seguinte. Nessa etapa são feitas análises das soluções tecnológicas e construtivas associadas ao empreendimento, terminando com a seleção de uma dessas soluções e com as definições básicas das instalações, incluindo as edificações, prevendo uma variação nos custos entre -15% e +25%, além da seleção das VIP´s (Value Improving Practices) a serem utilizadas no desenvolvimento da engenharia básica do projeto. O retorno financeiro é um parâmetro decisivo para que o projeto siga para a terceira etapa: caso não seja apresentado retorno acima da taxa mínima de atratividade, ou seja, apresente VPL menor que zero, o projeto é cancelado. Além dessa análise, é feita uma estimativa do dispêndio de capital (CAPEX) necessário para implantação do projeto, compensando o baixo conhecimento com imprecisão em contingência. Entregáveis: planejamento das instalações, análise de saúde, segurança, ambiental e riscos preliminares, análise econômica e financeira detalhada, execução de cronograma, localização e layout do empreendimento, estimativa de orçamento, engenharia conceitual, declaração de escopo preliminar. Projeto Básico (FEL 3) Objetivo: Dar informações necessárias para o desenvolvimento da engenharia detalhada, o plano de execução e a estimativa de custo detalhados para a alternativa selecionada na fase anterior. Nesta etapa, a Engenharia Básica da opção selecionada no estágio conceitual é desenvolvida e o CAPEX do projeto apresenta maior precisão. É a fase ideal para aprovação em Diretoria Executiva, uma vez que a probabilidade de mudanças de escopo é muito menor. Nessa fase, a solução de engenharia selecionada, no básico, começa a ser detalhada e mais VIP´s são consideradas no desenvolvimento dos Projetos Básicos. Dessa forma é possível obter uma variação nos custos entre –10% e +10%, além da consolidação do principias indicadores de viabilidade do negócio. Entregáveis: especificações do equipamento, plano de compras, análise de saúde, segurança, ambiental e riscos finalizado, plano de execução, escopo do trabalho detalhado, análise do cronograma, engenharia básica, declaração de escopo finalizada. Projeto Detalhado (Executivo): Objetivo: Dar informações necessárias para o detalhamento do projeto, o plano de execução e a estimativa de custo detalhados para a alternativa selecionada na fase anterior. O foco já passa a ser a construção, ou seja, a preparação do projeto para sua aprovação corporativa e futura implantação. Nesta etapa, a Engenharia Básica selecionada é desenvolvida, possui o foco nas montagens e o CAPEX do projeto apresenta maior precisão. Não é mais a fase ideal para alterações, uma vez que a probabilidade de mudanças de escopo possui um impacto muito grande nos custos e nos prazos finais do projeto. Nessa fase, as soluções de engenharia selecionadas, no básico, começam a ser detalhadas e são criados documentos específicos para cada uma das disciplinas envolvidas no projeto. Dessa forma é possível obter uma variação nos custos entre –10% e +10%, além da consolidação do principias indicadores de viabilidade do negócio. Entregáveis: especificações finais de equipamentos, plano de compras, análise de saúde, segurança, ambiental e riscos finalizado, plano de execução, escopo do trabalho detalhado, análise do cronograma, engenharia detalhada e toda sua documentação para montagem, declaração de escopo finalizada. TIPOS DE PROJETOS EM FUNÇÃO DO TIPO DA INSTALAÇÃO Projeto Brownfield: O termo brownfield é utilizado na construção para referenciar terrenos que previamente ocupados por estruturas permanentes. Projetos brownfield são, portanto, empreendimentos executados sobre terrenos com estruturas existentes, devendo estas ser demolidas ou renovadas. Atualmente o termo brownfield é utilizado em diversas indústrias, incluindo o de desenvolvimento de software, para retratar que o projeto a ser desenvolvido ou atualizado se baseará em um já existente. Projeto Greenfield: O termo greenfield tem o significado oposto. Também com origem na construção, projetos greenfield se referem à terremos nunca antes utilizados, onde não há necessidade de demolir ou reconstruir partes de estruturas. Da mesma forma que o termo brownfield, greenfield também é utilizado atualmente no desenvolvimento de software, significando o desenvolvimento onde não há necessidade da consideração de trabalhos anteriores. Projeto de Capital: Outra classificação existente são os projetos de capital, que são aqueles de investimento a longo-prazo que requerem relativas grandes somas de capital para adquirir, desenvolver, melhorar e/ou manter um ativo de capital como, por exemplo, construções, rodovias, diques, estádios, etc. Neste tipo de projeto é importante considerar o enorme volume da documentação a ser produzida, bem como o controle do fluxo das informações entre todos os interessados. Deve-se, portanto, consideram com cautela os requisitos relacionados ao armazenamento e fluxo da ferramenta a ser utilizada. Ao se especificar uma ferramenta para o gerenciamento técnico da documentação produzida em projetos, é importante se considerar as diferenças entre greenfield e brownfield. Quando tratamos de projetos brownfield, por exemplo, deve-se levar em consideração a época em que a documentação foi produzida. A existência de documentação legada em papel faz com que, por exemplo, o processo envolvido no gerenciamento eletrônico da documentação de projetos brownfield e greenfield sejam diferentes. Um exemplo clássico de requisito essencial em ferramentas EDMS é o gerenciamento de documentos híbridos, uma combinação de documentos raster com documentos vetorizados. Neste caso, modificações sobre as plantas originais em papel são feitas utilizando ferramentas CAD sobre esses documentos escaneados, originando o novo documento. Em projetos greenfield, por exemplo, os desenhos podem ser elaborados e revisados diretamente utilizando ferramentas CAD, eliminando a necessidade da utilização de ferramentas CAD.

Análise de Viabilidade (FEL 1)
Objetivo:

Planejamento do Negócio Objetivo, ou seja, validar a oportunidade comercial e selecionar as alternativas que serão analisadas na fase seguinte.

É a fase de definição do negócio, onde é validado o alinhamento estratégico e a análise de mercado. A engenharia associada é baseada em índices de projetos similares. Nessa etapa é feita a definição do escopo e os objetivos do empreendimento e há uma estimativa inicial do montante de investimentos, prevendo uma faixa de variação do custo entre -25% e +40%. Além disso, há a análise da viabilidade do negócio, através do cálculo dos principais indicadores de viabilidade: o cálculo da TIR (Taxa Interna de Retorno), VPL (Valor Presente Líquido), VPI (Valor Presente do Investimento) e Payback Descontado.

Entregáveis:

Declaração dos objetivos do projeto para o negócio, definição do time núcleo, alinhamento estratégico, previsões de mercado, declaração de escopo inicial, estudo de alternativas, estudos competitivos, estimativas iniciais de custos.
Projeto Conceitual (FEL 2)

Objetivo:

Estudar as opções identificadas e direcionar o projeto a uma opção, refinar premissas, atualizar os dados econômicos e começar a definição do projeto.

É a fase da seleção da opção, na qual é decidido conceitualmente o escopo do projeto. O foco principal desta etapa é de desenvolvimento da engenharia conceitual de todas as opções listadas na fase de viabilidades, de modo a comparar as opções e definir, através do resultado da avaliação econômico-financeiro de cada opção, qual será encaminhada à fase seguinte.

Nessa etapa são feitas análises das soluções tecnológicas e construtivas associadas ao empreendimento, terminando com a seleção de uma dessas soluções e com as definições básicas das instalações, incluindo as edificações, prevendo uma variação nos custos entre -15% e +25%, além da seleção das VIP´s (Value Improving Practices) a serem utilizadas no desenvolvimento da engenharia básica do projeto.

O retorno financeiro é um parâmetro decisivo para que o projeto siga para a terceira etapa: caso não seja apresentado retorno acima da taxa mínima de atratividade, ou seja, apresente VPL menor que zero, o projeto é cancelado. Além dessa análise, é feita uma estimativa do dispêndio de capital (CAPEX) necessário para implantação do projeto, compensando o baixo conhecimento com imprecisão em contingência.

Entregáveis:

Planejamento das instalações, análise de saúde, segurança, ambiental e riscos preliminares, análise econômica e financeira detalhada, execução de cronograma, localização e layout do empreendimento, estimativa de orçamento, engenharia conceitual, declaração de escopo preliminar.

 

Projeto Básico (FEL 3)

Objetivo:

Dar informações necessárias para o desenvolvimento da engenharia detalhada, o plano de execução e a estimativa de custo detalhados para a alternativa selecionada na fase anterior.

Nesta etapa, a Engenharia Básica da opção selecionada no estágio conceitual é desenvolvida e o CAPEX do projeto apresenta maior precisão. É a fase ideal para aprovação em Diretoria Executiva, uma vez que a probabilidade de mudanças de escopo é muito menor.

Nessa fase, a solução de engenharia selecionada, no básico, começa a ser detalhada e mais VIP´s são consideradas no desenvolvimento dos Projetos Básicos. Dessa forma é possível obter uma variação nos custos entre –10% e +10%, além da consolidação dos principais indicadores de viabilidade do negócio.

Entregáveis:

Especificações dos equipamentos, plano de compras, análise de saúde, segurança, ambiental e riscos finalizado, plano de execução, escopo do trabalho detalhado, análise do cronograma, engenharia básica, declaração de escopo finalizada.

 

Projeto Detalhado (Executivo):

Objetivo:

Dar informações necessárias para o detalhamento do projeto, o plano de execução e a estimativa de custo detalhados para a alternativa selecionada na fase anterior.

O foco já passa a ser a construção, ou seja, a preparação do projeto para sua aprovação corporativa e futura implantação. Nesta etapa, a Engenharia Básica selecionada é desenvolvida, possui o foco nas montagens e o CAPEX do projeto apresenta maior precisão. Não é mais a fase ideal para alterações, uma vez que a probabilidade de mudanças de escopo possui um impacto muito grande nos custos e nos prazos finais do projeto.

Nessa fase, as soluções de engenharia selecionadas, no básico, começam a ser detalhadas e são criados documentos específicos para cada uma das disciplinas envolvidas no projeto.

Dessa forma é possível obter uma variação nos custos entre –10% e +10%, além da consolidação do principias indicadores de viabilidade do negócio.

Entregáveis:

Especificações finais de equipamentos, plano de compras, análise de saúde, segurança, ambiental e riscos finalizado, plano de execução, escopo do trabalho detalhado, análise do cronograma, engenharia detalhada e toda sua documentação para montagem, declaração de escopo finalizada.

TIPOS DE PROJETOS EM FUNÇÃO DO TIPO DA INSTALAÇÃO
Projeto Brownfield:

O termo brownfield é utilizado na construção para referenciar terrenos que previamente ocupados por estruturas permanentes. Projetos brownfield são, portanto, empreendimentos executados sobre terrenos com estruturas existentes, devendo estas ser demolidas ou renovadas. Atualmente o termo brownfield, ou brown-field, é utilizado em diversas indústrias, incluindo o de desenvolvimento de software, para retratar que o projeto a ser desenvolvido ou atualizado se baseará em um já existente.

 

Projeto Greenfield:

O termo greenfield tem o significado oposto. Também com origem na construção, projetos greenfield, ou green-field, se referem à terremos nunca antes utilizados, onde não há necessidade de demolir ou reconstruir partes de estruturas. Da mesma forma que o termo brownfield, greenfield também é utilizado atualmente no desenvolvimento de software, significando o desenvolvimento onde não há necessidade da consideração de trabalhos anteriores.
Projeto de Capital:

Outra classificação existente são os projetos de capital, que são aqueles de investimento a longo-prazo que requerem relativas grandes somas de capital para adquirir, desenvolver, melhorar e/ou manter um ativo de capital como, por exemplo, construções, rodovias, diques, estádios, etc. Neste tipo de projeto é importante considerar o enorme volume da documentação a ser produzida, bem como o controle do fluxo das informações entre todos os interessados. Deve-se, portanto, consideram com cautela os requisitos relacionados ao armazenamento e fluxo da ferramenta a ser utilizada.

Ao se especificar uma ferramenta para o gerenciamento técnico da documentação produzida em projetos, é importante se considerar as diferenças entre greenfield e brownfield. Quando tratamos de projetos brownfield, por exemplo, deve-se levar em consideração a época em que a documentação foi produzida. A existência de documentação legada em papel faz com que, por exemplo, o processo envolvido no gerenciamento eletrônico da documentação de projetos brownfield e greenfield sejam diferentes. Um exemplo clássico de requisito essencial em ferramentas EDMS é o gerenciamento de documentos híbridos, uma combinação de documentos raster com documentos vetorizados. Neste caso, modificações sobre as plantas originais em papel são feitas utilizando ferramentas CAD sobre esses documentos escaneados, originando o novo documento. Em projetos greenfield, por exemplo, os desenhos podem ser elaborados e revisados diretamente utilizando ferramentas CAD, eliminando a necessidade da utilização de documentação física e raster.

Sobre o Autor:

Coordenador de Projetos em Utilidades BrasilEngenharia mecânica ou industrial Anteriores EPC Engenharia Projeto Consultoria SA, HEMISUL.SCET, Progen Engenharia Formação acadêmica PUC-MG + de 500 conexõesConectarMais opções https://br.linkedin.com/in/leonardo-megale-17674031 Histórico profissional Resumo Graduado em engenharia mecânica e pós-graduado em Gestão Empresarial. Experiência em engenharia. Inglês e italiano a nível avançado. Ampla experiência em coordenação de equipes multidisciplinares em projetos/instalações industriais e gerenciamento de projetos em mecânica e utilidades (vários fluidos). Coordenação de projetos visando custos, cronograma e qualidade. Atuação com sistemas da qualidade interna de modo a garantir o cumprimento dos procedimentos operacionais. Experiência em manutenção, direta e indireta, em equipamentos mecânicos e utilidades para empresa de mineração e siderurgia. Aplicação de procedimentos de modo a garantir o retorno econômico da empresa e satisfação do cliente. Experiência Coordenador Técnico de projetos para mineração – Utilidades EPC Engenharia Projeto Consultoria SA agosto de 2013 – abril de 2016 (2 anos 9 meses)Belo Horizonte Apoio técnico ao desenvolvimento de projetos de engenharia de modo garantir o bom andamento das tarefas; Apoio à disciplina de Processo no desenvolvimento das etapas do projeto de modo a garantir um melhor desenvolvimento dos projetos de engenharia; Atuação no planejamento, organização e controle de atividades, contratos, equipes de trabalho e recursos, com objetivo de executar obras, de acordo com custo, qualidade, segurança e prazo estabelecido; Responsável pelo desenvolvimento de projetos, com foco em obras de pequeno a grande porte, planejamento de prazos, elaboração de orçamentos e contrato de empreendimentos e serviços, mantendo o controle da qualidade dos suprimentos e serviços comprados e executados; Experiência em supervisão de contratos de obras, elaboração de documentação técnica e propostas técnicas definindo prazos e recursos; Habilidade desenvolvida para análise e viabilidade técnica, econômica de contratos e empreendimentos e gerenciamento de obras de implantação; Coordenador Técnico de projetos para mineração – Utilidades HEMISUL.SCET julho de 2011 – agosto de 2013 (2 anos 2 meses)Belo Horizonte Experiência no levantamento técnico e de meio ambiente para arquivamento na base de dados, para aquisição e verificação de informações adquiridas em campo; Apoio às demais disciplinas envolvidas nos desenvolvimentos dos projetos de modo a garantir o bom andamento das tarefas; Atuação no planejamento, organização e controle de atividades, contratos, equipes de trabalho e recursos, com objetivo de executar obras, de acordo com custo, qualidade, segurança e prazo estabelecido; Responsável pelo desenvolvimento de projetos, com foco em obras de pequeno a grande porte, planejamento de prazos, elaboração de orçamentos e contrato de empreendimentos e serviços, mantendo o controle da qualidade dos suprimentos e serviços comprados e executados; Experiência em supervisão de contratos de obras, elaboração de documentação técnica e propostas técnicas definindo prazos e recursos; Habilidade desenvolvida para análise e viabilidade técnica, econômica de contratos e empreendimentos e gerenciamento de obras de implantação. Líder de Equipe de projetos para mineração – Utilidades Progen Engenharia outubro de 2007 – julho de 2011 (3 anos 10 meses)Belo Horizonte Responsável por garantir que as tarefas acordadas e as designações do projeto sejam concluídas no prazo, no orçamento, e dentro dos padrões de qualidade; Responsável pela coordenação de equipes de engenheiros, projetistas e desenhistas, no modelo de força tarefa para desenvolvimento de projetos; Experiência em documentação técnica para contratação de serviços de engenharia e prestações de serviços; Experiência em elaboração de documentação para orçamentação para contratação de serviços; Experiência em análise de tubulações e sistemas de utilidades e de propostas para fornecimento de equipamentos.

Leonardo Megale

Coordenador de Projetos em Utilidades

Engenheiro Mecânico, parceiro da Renato Melo Arquitetura, Leonardo é graduado em engenharia mecânica e pós-graduado em Gestão Empresarial. Experiência em engenharia. Inglês e italiano a nível avançado. Ampla experiência em coordenação de equipes multidisciplinares em projetos/instalações industriais e gerenciamento de projetos em mecânica e utilidades (vários fluidos). Coordenação de projetos visando custos, cronograma e qualidade. Atuação com sistemas da qualidade interna de modo a garantir o cumprimento dos procedimentos operacionais. Experiência em manutenção, direta e indireta, em equipamentos mecânicos e utilidades para empresa de mineração e siderurgia. Aplicação de procedimentos de modo a garantir o retorno econômico da empresa e satisfação do cliente.

Entre em contato com o autor através deste link.

Glossário básico do post:

FEL – Front-end loading, também conhecido como: pre-project planning (PPP) – não confundir com Parcerias Público-Privadas – ou,  front-end engineering design (FEED). É o processo de desenvolvimento conceitual para projetos industriais. Geralmente dividido em 3 fases.

TIR – Taxa interna de retorno. Taxa que simula o fluxo de caixa para confrontar custos e ganhos futuros, trazidos aos valores presentes. Serve para permitir a análise, entre outros, da Taxa Mínima de Atratividade (TMA).

TMA – Taxa mínima de atratividade. Trata-se de uma medida de juros, em %. Define o ganho mínimo esperado (lucros) ou o gasto máximo (ex. contratação de um financiamento).

VPL -Valor presente líquido. – É a síntese de quanto um empreendimento trará de lucros, descontados os custos, a valores de hoje. Tal índice permite facilitar a leitura e a comparação de diversos cenários de investimento.

VPI – Valor presente do investimento. É a síntese de quanto será gasto em investimento, a valores de hoje. Tal índice permitirá, entre outros, uma análise da matriz VPL/VPI

Payback – Tempo a ser gasto para recuperar o montante de investimentos. Ou mesmo para definir o ponto de break-even (ponto de empate entre investimentos x lucro).

VIP – Value Improving Pratices. Práticas melhorias de valor. Consiste em análises sistemáticas do processo com o foco de reduzir gastos desnecessários.

Capex –  Capital Expenditure. Despesas de Capital. Trata-se do montante total a ser investido para a melhoria (ou aquisição) de uma empresa.

Opex – Operational Expenditure. Despesas de Operação. Trata-se custo referente à operação do montante total a ser investido para a melhoria (ou aquisição) de uma empresa.

EDMS – Eletronic Document management system – Sistema de Gerenciamento eletrônico de documentos. Trata do gerenciamento de todo o universo da documentação. Documentos novos, a serem criados e pré-existentes, controla versões, revisões, entre outros.

 

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